terça-feira, 23 de novembro de 2010

Probuc

PÁGINAS




CONTINUAÇÃO




कादेर्नो दे विअगेम अमजोनिया AMAZONIA






FOTOS DO MEU CADERNO DE VIAGEM PARA A AMAZÔNIA.
QUE CHAMEI DE "GRAFIA - GRAFISMOS".

O texto ao lado dos peixinhos namorando está escrito:

" Considero a arte o esforço de um indíviduo em chegar a um acordo com todas as coisas as menores e as maiores, para além do estreito e do obscuro, e , nesses consistentes diálogos, aproximar-se das fontes últimas, silenciosas de toda vida. No interior desse indíviduo, os segredos das coisas se fundem com suas mais profundas sensações , e se fornam audíveis para ele, coomo se fossem seus próprios anseios. A rica linguagem destas confissões intímas é a beleza. Rainer Maria Rilke

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O ENCONTRO





Anita Moreira e a indizinha Guarani "Giselda". Ganhei dela os presentes do fundo do mar.

JACARÉ GUARANI

ARTES GUARANI


ALDEIA DO RIO SILVEIRA. O DETALHE ,DOS BRINCOS NO QUADRO PINTADO DE MAR, É OTIMO!
A ARTE SOBRE A ARTE.

Foto Anita Moreira - Rio Silveira ( Bertioga - litoral de são paulo) Novembro de 2010

PARÁ POTY


Em Guarani (língua indígena da metade sul de nosso continente)Pará significa "mar".E
Poty "flor". Pará Poty é o nome das ilhas e desta menina...que correndo vai brotar sua alegria nos pros fundos da maior antiguidade líquida que conhecemos.

Foto de Anita Moreira - Novembro de 2010. Praia em frente a aldeia do Rio Silveira ( Bertioga - Litoral de São Paulo)

Poesia Política

Poesia Política

Tudo é novo debaixo do sol, e entre todas as coisas, a poesia. Passam e voltam as estações, mas na primavera ou no inverno, cresce, floresce e se duplica esta rosa de todos os tempos.

Por isso os poetas cantamos tudo que existiu, que existe, e o que viverá amanhã. A terra e o homem têm perpétua profundidade e fecundidade para nós. Nunca rechaçaremos nada a não ser a cumplicidade com o mal, com o que dana os seres, com a opressão ou o veneno. É essa relação entre a terra, o tempo e o homem que necessita rega e fugor, quer dizer, poesia, para resplandecer e frutuicar, para que a felicidade universal seja nosso reino comum.

Por isso são inimigos da poesia quando dela excluem a luta que é tambem nosso pão de cada dia. Aqueles que nos põe uma fronteira, querem destruir todo o castelo. Aqueles que, politicamente, querem separar a poesia da politica, querem nos amordaçar, querem apagar o canto, o eterno canto.

Eu quero que todos os poetas cantem a rosa vermelha e flor vermelha e a flor branca, os olhos azuis e os olhos negros, os dias de sol sobre a areia e as noites de sombra tempestuosa. Eu quero que todos cantem seus amores.

Se não os fizerem , estão traindo seus próprios mandatos imperiosos. Há, porém, uma traição mais aterradora, e é a de que nosso canto não compartilhe, não recolha ou não guie os caminhos do homem. A sociedade humana e seu destino é máteria sagrada para o cidadão, mas para o poeta é massa crescente , criação profunda, obrigação original. Não há poesia sem contato humano. No pão do amanhã devem ir as marcas do poeta.

Ai daqueles que não compreenderam senão o silêncio, quando a poesia é palavra, e daqueles que só comrpederam a sombra, quando a poesia é luz de cada dia e cada noite dos homens!

Por isso o caminho não vai para o interior dos seres, como uma rede de sonhos. O caminho da poesia vai para fora, pelas ruas e fábricas, escuta em todas as portas dos exploradores, corre e adverte, sussura e congrega, ameaça com a voz pesada de todo o futuro, está em todos os lugares das lutas humanas, em todos os combates, em todas as campanhas que anunciam o mundo que nasce, porque com força, com esperança, com ternura e com dureza fezemos com que ele nasça.
Nós, os poetas?
Sim, nós, os povos!

Los Guindos, novembro de 1952. Pablo Neruda.

POESIA INDÍGENA

“Mi corazón con flores circundas son tú palabra.”
Poeta desconhecido de língua Náhualtl 1493 in Cantares Mexicanos.